
Da chamada "Morada do Sol", topônimo da cidade situada a cerca de 300 km da capital paraibana, a família migrou para João Pessoa na grande seca que durou de 1979 a 1983, deixando centenas de milhares de mortos em todo o Nordeste. "Lá no Sertão, eu tinha esse sonho de ser técnica em mecânica, e seguir a carreira na área de mecânica. Saímos de lá, eu e meus irmãos, minha mãe ainda ficou. As dificuldades eram grandes".
Aos 55 anos de idade, dos quais boa parte em sala de aula ou em atividades de gestão, Mary Roberta tem no IFPB um grande amor. Foi no Instituto, aliás, que ela fez o curso técnico em mecânica, ainda quando era adolescente. "Quando eu cheguei em Jaguaribe, ainda menina, fiquei encantada com todas aquelas máquinas lá na mecânica. E esse sonho, me deu essa vontade e também a capacidade de enfrentar esses desafios".
Posteriormente, Mary Roberta ingressou no IFPB como professora substituta (1994) e depois foi efetivada como concursada em João Pessoa, em 1995. "Esta escola não só transformou e modificou minha vida, mas a de milhares de estudantes e servidores que por ela passaram ou que tiveram contato ao longo desse tempo".
Angélica Lúcio - Jornalista do IFPB/Reitoria (Fotos: Arquivo DGCOM)
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