Alfabetização e ensino em tempo integral são focos do MEC


 

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou, nesta segunda-feira (13), duranteumareunião da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), em Brasília, a criação de programas voltados para a alfabetização das crianças na idade certa, a ampliação do ensino em tempo integral e a conectividade nas escolas.  

O ministro participou de uma mesa de debates para falar sobre o reajuste do piso dos professores e as alternativas para o enfrentamento do déficit educacionalprovocado pela pandemia da Covid-19.  

Prefeiturasnaabertura das discussões, o ministro Camilo Santana reforçou o papel dos prefeitos na execução de políticas públicas da educação,paraqueelascheguem à população na ponta. Para o titular da Pasta, é preciso criar, inclusive, indicadores de resultados para avaliação das açõese defendeu o diálogo com os gestores públicos.  

“A primeira ação que fizemos noMinistério da Educação, por determinação do presidente Lula, foi abrir as portas para escutaratodos: prefeitos, governadores, entidades de classe, professores, estudantes e discutir as políticas da educação deste país”. 

O ministrotambémfrisou o reajuste da alimentação escolar que há seis anos não passava por um aumento. Os valores repassados a estados e municípios,por meiodo Programa Nacional de Alimentação Escolas (PNAE), serão incrementados em até 39%. O aumentobeneficiarácercade 40 milhões de estudantes das escolas públicas do país, em todas as etapas.  

O chefe da Pasta anunciou, ainda, para os prefeitos, uma nova rodada de pagamentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que será enviadaa estados e municípios para a continuidade de obras escolares.  

AlfabetizaçãoCamilo Santana anunciou a criação de programas centrais para a recuperação do aprendizado, que foi impactadodevido àpandemia. Um dos planos será focado na alfabetização das crianças. Segundo o ministro, a cada 10 crianças brasileiras, apenas4estão aprendendo a ler e a escrever na idade certa.  

“Isso significa que começa a comprometer as séries seguintes...apenas 64% dos jovens que entram no ensino fundamental concluem o ensino médio. Nós estamos perdendo uma juventude enorme neste país e há uma distorção muito forte deidade e sériedesses alunos”.  

Segundo o ministro, esse programa para a alfabetização na idade certase estenderáatéoanodoensinofundamental, com o objetivo de recompor o ensino perdido durante a crise da Covid-19.  

Tempo integraloutraproposta que deverá ser apresentada pelo Ministério da Educação éa ampliaçãodoensino em tempo integral, em todas as séries da rede pública de ensino do país.A meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é atingir, nos próximos quatro anos,a marca de25% das matrículas deensinofundamental no Brasilemtempo integral.    

Escolas conectadas– oministro da Educação garantiu, ainda, o compromisso de criar um programa voltado para a conectividade nas escolas. A ideia é instalar internet banda larga e de alta velocidade,e ofertar equipamentos tecnológicosparamelhorar o acesso da comunidade escolar.  

O ministroCamiloagradeceupeloapoio de prefeitos e prefeitas e convocou a todos para uma grande frente de reconstrução do país.  

“Temos muito a fazer. A educação tem pressa, estamos com a nossa equipe aberta a todos os prefeitos e prefeitas, para que a gente possa reconstruir o Brasil e reconstruir a partir de uma educação pública de qualidade”.  

Piso do magistério– outrotema debatido foi o reajuste de quase 15% no piso salarial de professores, anunciado, em janeiro deste ano. Com esse aumento, o valor mínimo a ser pago ao magistério é de R$ 4.420,55.  

Camilo Santana defendeua ideiade manter umdiálogo aberto com os prefeitos sobre o reajuste para que professores sejam valorizados e gestores públicos tenham capacidade financeira.  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC 

 

Comentários