Estudantes do Curso de Mineração da
Escola Padre Jerônimo Lauwen, em Santa Luzia, participaram neste ano de uma
série de atividades teóricas e práticas aplicadas pelo corpo de professores com
o intuito de melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem profissionalizante
na instituição.
Sob a coordenação do professor
Aderivaldo Nóbrega, o curso passou a contar com a colaboração do Departamento
de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Campina Grande, que
disponibilizou a Mina Escola do município para que os cerca de cem alunos
pudessem participar das aulas práticas. “O resultado foi a confecção de
maquetes feitas por eles e apresentadas na Feira de Ciência do Instituto
Federal da Paraíba, no campus Picuí, as quais já estão sendo usadas para
dinamizar as aulas”.
O objetivo do trabalho foi
mostrar como ocorre a extração e o beneficiamento dos minerais até sua
comercialização. “A partir da montagem da maquete, a turma teve mais facilidade
para entender como ocorre a extração e o beneficiamento dos minerais partindo
do estudo de que consiste o tratamento de minérios, de que é formada uma
unidade de beneficiamento e quais as principais especificidades para ser
considerada uma unidade, mesmo que rústica”, acrescentou o professor Antônio de
Pádua Sobrinho.
Mais recente, os estudantes de
mineração também fizeram o curso de produção e utilização de tijolo
solo-cimento ministrado pelo professor Moab Lima. Os tijolos de solo-cimento
são produzidos em prensas, dispensando a queima em fornos. Eles só precisam ser
umedecidos para que se tornem resistentes. A vantagem do tijolo ecológico é seu
modo de construir mais barato, rápido, limpo e ecológico, além de serem
produzidos sem corte de árvores e sem emissão de co².
“No curso, os alunos
obtiveram informações sobre a produção e utilização do tijolo, conheceram os
princípios e normas técnicas, como também conheceram os componentes, os
instrumentos, as ferramentas e as máquinas utilizadas na sua produção. Eles
finalizaram o curso com a construção de tijolos feitos por eles e também
aplicaram o teste de qualidade”, disse o professor Pádua
SECOM-PB
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