![]() |
Foto Ilustrativa |
Edificado no Seridó Oriental paraibano, á 244 km da capital do estado, o município
têm suas atividades econômicas baseadas no setor primário. Merece destaque
especial a atividade mineral, que historicamente tem grande representatividade econômica,
principalmente nos períodos de seca quando a agricultura e a criação de gado
são prejudicadas pela escassez de chuvas.
O “Garimpo” torna-se alternativa de subsistência para a população.
A seca além de ser um problema
climático, é uma situação que provoca dificuldades sociais para as
pessoas que moram na região. Com a falta de água, fica difícil o
desenvolvimento da agricultura , desta forma, o garimpo surgi como fonte de renda.
Segundo
Tony Henriques – Diretor Presidente – da Cooperativa dos Mineradores de Picuí e
estudante do curso de Agroecologia IFPB-Campus Picuí, Como grande parte dos
garimpeiros são agricultores, no período chuvoso a atividade mineral fica
inviável devido ao grau de risco que se encontra as jazidas, então acontece à
migração dos garimpeiros para a agricultura, porém quando passa o período de chuva,
os pequenos agricultores voltam para garimpo por se tratar de uma atividade que
não necessita de chuva para ser exercida, com a estiagem que afeta nosso País
considerada a maior dos últimos 30 anos, e não tendo outra alternativa de renda novos garimpos
estão sendo reativados. Porém a exploração dos recursos minerais de forma
desordenada irá gerar o aumento dos impactos ao
meio ambiente, que consequentemente contribuirá com o avanço do processo de Desertificação que já
é um problema sério que afeta nossa região.
Segundo Carisa Rocha Silva, que
também é estudante do curso de
Agroecologia do IFPB, Campus Picuí, esta região por possuir
um período de estiagem elevado, realmente acaba ficando mais evidente os
impactos causados ao meio ambiente, todavia se trabalhar com planejamento
pode-se minimizar , seja uma
forma preventiva ou RECUPERATIVA. Não se pode tirar a terra do agricultor bem
como o garimpo do garimpeiro, afinal é a sua fonte de subsistência então cabe a
gente buscar alternativas, para minimizar estes impactos gerados, “Atualmente desenvolvemos
no IFPB, alguns PRADs (projetos de recuperação de áreas degradadas) onde estes
têm por objetivo buscar recuperar a área degradada com a própria fauna da
região e assim valorizar a beleza natural bem como encontrar fontes
recuperativas do solo, flora e até mesmo da fauna, auxiliando o homem do campo e
por fim preservando o meio ambiente.”
Disse
“Sem
dúvida, é impossível minerar sem causar impacto ambiental, seja ele de maior ou
menor extensão, é necessária que se desenvolva nos trabalhadores a consciência
de que é necessário minimizar os impactos causados ao meio ambiente, assim como
é necessário que a população entenda que
a mineração é fonte de renda e contribui
de forma significativa no desenvolvimento
da região.” Disse Antonio de Pádua Sobrinho
Comentários
Postar um comentário