No segundo
semestre deste ano, 230 estudantes das escolas técnicas e profissionalizantes
da rede estadual de ensino deverão iniciar um estágio no mercado de trabalho.
Eles serão selecionados através do programa estadual Primeira Chance e contarão
com o apoio de mentores para o fortalecimento pessoal e profissional durante a
empreitada.
“O Primeira Chance está no programa pedagógico da rede estadual de ensino como uma das pontes articuladoras entre a escola, a vida e o desenvolvimento do nosso Estado. Ele articula a escola e o nosso aluno para o primeiro emprego e também o setor produtivo com a escola. Dessa interação, o projeto se ajusta para se aproximar das necessidades das comunidades e do setor produtivo, de modo que a escola também possa cumprir sua missão de contribuir para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais”, informa o Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, Aléssio Trindade.
“O Primeira Chance está no programa pedagógico da rede estadual de ensino como uma das pontes articuladoras entre a escola, a vida e o desenvolvimento do nosso Estado. Ele articula a escola e o nosso aluno para o primeiro emprego e também o setor produtivo com a escola. Dessa interação, o projeto se ajusta para se aproximar das necessidades das comunidades e do setor produtivo, de modo que a escola também possa cumprir sua missão de contribuir para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais”, informa o Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, Aléssio Trindade.
Mais do que uma chance de
colocação no mercado, o programa vai gerar um impacto social, ambiental e
econômico dentro da própria escola e na região, conforme o coordenador do
Primeira Chance, Antônio de Pádua: “O setor produtivo local será potencializado
com o acréscimo dos conhecimentos gerados na escola e a escola receberá
conhecimentos vindos das empresas.”
Pádua explica que as
oportunidades - tanto para os alunos quanto para as empresas - serão abertas em
setores-chave da economia nas diferentes regiões da Paraíba, por exemplo, no
Litoral, em turismo, hotelaria e restaurantes; em São Bento, Guarabira e
Cajazeiras, onde há cursos de vestuário, moda e têxtil, e empresas nesse
segmento. Outra porta de ingresso ao estágio será em órgãos e instituições estaduais.
A seleção dos estagiários é
feita a partir de informações reunidas no “Banco de Talentos”, acessível pelos
responsáveis nas escolas. As empresas que receberão os candidatos escolhidos
também serão selecionadas através de editais, elaborados de acordo com o
resultado dos diálogos com empresários dos arranjos produtivos locais. Os
trabalhadores novatos receberão bolsas de R$ 500,00 e R$ 300,00, pagos pelo
governo, e o vale-transporte e o seguro, pagos pelas empresas.
Conforme Pádua, ainda neste
mês será lançado o edital direcionado para o setor de turismo, hotelaria, bares
e restaurantes em João Pessoa, com 40 vagas. É o resultado da parceria com a
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PB) e a Associação
Brasileira de Hotéis (ABIH-PB).
“A educação é o nosso maior
patrimônio”, fala Manuelina Hardman, presidente da ABIH. “Será um grande
incentivo para estágio, aprendizagem e primeira experiência profissional para
os estudantes”. Arthur Lira, presidente da Abrasel-PB, afirma que há 60% de
chances de efetivação nesse setor. “Vagas são abertas constantemente no nosso
segmento que está se profissionalizando a cada dia. A qualificação tem
melhorado muito com os cursos universitários e técnicos”, ressalta Arthur Lira.
Uma vez que os estudantes
vivenciarão uma experiência fora da escola, eles serão acompanhados pelos
mentores da ação “Linha de Chegada”. Giovania Lira e Luiza Iolanda Cortez irão
multiplicar nas escolas uma ação já validada em experiências anteriores com
alunos egressos das Escolas Cidadãs Integrais. Elas criarão o material de apoio
pedagógico e formarão os coordenadores de estágio em cada escola. Em seis meses
de estágio serão realizados 12 encontros de mentoria.
“O objetivo é não deixar o
estudante sozinho no mundo do trabalho, que ele saber que tem um espaço onde
pode ser ouvido, para que ele possa avançar. Aliar o projeto de vida do
estudante com o mundo do trabalho”, salienta Giovania Lira. Luiza Iolanda
complementa: “A proposta de trabalho e de ensino se tornam natural e os estudantes
a incorporam para suas vidas, o que traz impactos na família, na escola, na
sociedade.
(Ascom SEECT
Foto: Delmer Rodrigues
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