Neste sábado, 10 de junho, o Pesquisador e Téc em Mineração,
Antonio de Pádua Sobrinho, durante a apresentação do programa setor mineral em
foco, transmitido pela Web Rádio Sussuarana de Frei Martinho, abordou a importância
do Patrimônio arqueológico para a região
do Seridó.
Segundo ele dados do livro: “Geodiversidade na arte
Rupestre no Seridó Potiguar” de autoria de Marcos Antonio Leite do Nascimento e Onésimo Jerônimo Santos, relata que nas microrregiões do Seridó Oriental e
Ocidental, são conhecidos, até o momento, duzentos e trinta e quatro Sítios
arqueológicos de arte Rupestre. A maior parte deles é de pinturas figurativas e
por esta razão chamaram a atenção de um morador de Carnaúba dos Dantas, José de
Azevedo Dantas, natural de Carnaúba dos Dantas, que no ano de 1920, percorreu
as serras da região copiando a próprio
punho as pinturas e gravura rupestre existentes. Após a sua morte, os
seus cadernos foram doados por familiares ao instituto Histórico da Paraíba,
onde foram encontrados nos anos de 1980 pela arqueóloga Gabriela Martin, que se
encarregou posteriormente da publicação
do manuscrito sob o titulo dado pelo autor- “Indícios de uma civilização
antiquíssima.”
As pinturas rupestres, foram feitas com uma tinta mineral chamada de ocre. O ocre pode ser encontrado na natureza em forma de seixos ou plaquetas de argila associada a um óxido de ferro chamado hematita. A hematita( Fe2O3) ou Hidróxido de ferro chamado Goethita ( { FeO(OH)}. Segundo as proporções destes dois resulta, a sua cor que pode ir de amarelo a violeta, passando de alaranjado e vermelho. Já os Sítios arqueológicos que apresentam as gravuras rupestres são, como sugere o nome, gravações em baixo relevo realizadas nas rochas. A maioria das gravuras rupestres encontram-se nas rochas das margens ou calhas dos cursos de água.
As pinturas rupestres, foram feitas com uma tinta mineral chamada de ocre. O ocre pode ser encontrado na natureza em forma de seixos ou plaquetas de argila associada a um óxido de ferro chamado hematita. A hematita( Fe2O3) ou Hidróxido de ferro chamado Goethita ( { FeO(OH)}. Segundo as proporções destes dois resulta, a sua cor que pode ir de amarelo a violeta, passando de alaranjado e vermelho. Já os Sítios arqueológicos que apresentam as gravuras rupestres são, como sugere o nome, gravações em baixo relevo realizadas nas rochas. A maioria das gravuras rupestres encontram-se nas rochas das margens ou calhas dos cursos de água.
“No município de Picuí, localizado no
Seridó Oriental Paraibano, existem vários sítios arqueológicos espalhados pela região, pesquisas e documentos escritos mostram que o município apresenta um patrimônio
arqueológico ainda pouco explorado, alguns desses indícios encontram-se
registrados nos inscritos de José de Azevedo. Atualmente no município são conhecidos e cadastrados pela associação trilha na
caatinga os seguintes sítios : Cachoeira
do Pedro; Letreiro; Pedra da Tubiba; Pedra da Cigana; Pocinhos; Poço dos
Martins; Pedra da Viola; Cachoeira de Pedro Quincó; Cachoeira das Pinturas; Abrigo
do Minador. Esse patrimônio arqueológico
pode ser aproveitado
como atrativo turístico, objetivando a divulgação científica, e a geração
de renda, podendo ser um dos caminhos apontados para alavancar a preservação
natural, cultural e econômica da região através do geoturismo já que a geologia
destes locais também pode ser explorada. ” Disse.
Comentários
Postar um comentário