Na Semana do Meio Ambiente, o IFPB em
Picuí tem muito o que comemorar. O campus já tem se consolidado como um espaço
de produção e reprodução de conhecimentos que vem trazendo diversos benefícios
para a comunidade no seu entorno.
O Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA) é um dos
responsáveis por promover essa interação. De acordo com o Coordenador,
Frederico Campos, desde 2010, o Núcleo atua em atividades como a revitalização
da cultura da palma forrageira, valorização do bioma caatinga, gastronomia da caatinga,
agregação de valores das comunidades rurais com os projetos de cactáceas,
dentre outros, tornando-se uma referência bastante representativa na região.
“São mais de 20 bolsistas financiados pelo CNPq,
além de voluntários que atuam em projetos de pesquisa e extensão no campus,
contribuindo com artigos científicos em eventos como o Simpif, Enex, semana da
ciência e tecnologia. O NEA faz essa integração, além de motivar o aluno a não
desistir, diminuindo a evasão e participando de forma ativa na construção do
seu currículo a fim de atingir voos mais altos”, destacou o professor
Frederico.
A bolsista Ivanice Silva descreve as atividades que
realiza no NEA e destaca que já é possível observar na prática os efeitos
positivos na vida dos agricultores. “Nós desenvolvemos muitos projetos com o
manejo das cactáceas em relação ao plantio e a colheita. Temos nossa área
experimental na fazenda gavião e desenvolvemos vários projetos lá. Os
agricultores que presenciam esses resultados já começam a levar para suas propriedades”,
afirmou a estudante do curso de Agroecologia.
Além do Núcleo, o campus tem dois cursos ofertados no
eixo de meio ambiente: o curso superior em Agroecologia e o curso de
Pós-graduação em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido, que já vai na 3ª
turma. “Formamos 20 alunos na primeira turma do curso de especialização e já
temos mais 20 aptos a apresentar o TCC e ainda mais 30 da terceira turma. Para
uma cidade carente e degradada do ponto de vista ecológico, é uma conquista
extremamente importante”, relata o professor ao mencionar o foco
multidisciplinar do curso e a sua contribuição com pesquisas, tecnologias e
engajamento social.
*Filipe Donner e Patrícia Nogueira - jornalistas do IFPB
/ DGCOM
Comentários
Postar um comentário