Picuí-PB: Antonio de Pádua Sobrinho Proferiu palestra para estudantes do curso de Mineração do IFPB.
O
técnico em mineração estagiário da companhia de desenvolvimento dos recursos
minerais do estado da Paraíba –CDRM, estudante de agroecologia do
IFPB,Campus Picuí e Professor da escola Padre Jerônimo Lawen -Santa Luzia
Paraíba , Antonio de Pádua Sobrinho , a convite do professor do IFPB Campus Picuí Bruno
Fernandes , proferiu nesta segunda-feira
1º de outubro do ano em decurso, uma palestra sobre “Os desafios para o
desenvolvimento sustentável da pequena mineração na Paraíba”.
O
técnico iniciou a palestra falando que o
subsolo paraibano é constituído em grande parte por rochas e minerais de grande valor econômico, dentre os quais se
destacam: granito, calcário, bentonita, areia, argilas, caulim, feldspato,
quartzo, mica, sheelita, tantalita-columbita, berilo e turmalina. Segundo ele a atividade têm um peso marcante na economia interna e no
desenvolvimento social da população, sendo na maioria das vezes extraídos
através dos garimpos e mineradoras de pequeno e médio porte, merecendo destaque a Província Pegmatítica Borborema,
inserida nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte na mesorregião Seridó , destacando
-se em território potiguar na qual estão
inseridos os municípios de Parelhas, Currais Novos, Equador e Carnaúba dos
Dantas, e em território paraibano os
municípios de Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Frei Martinho, Junco do Seridó,
Picuí e Várzea. “ Esses municípios sediam atualmente seis cooperativas de
mineração. A atividade é rudimentar, intensiva em mão de obra barata e carente
de recursos.”Disse
Em
seguida ele destacou que a extração
mineral sem planejamento tem causado sérios impactos ambientais à região e frisou
que além das licenças que devem devem se obtidas junto aos órgãos do meio ambiente os futuros técnicos deve fazer um plano de recuperação de área degradada
, (PRAD), e que os desafios para
alcançar a sustentabilidade na pequena mineração são os seguintes : Falta de pesquisa geológica básica, planejamento
exploratório e ambiental, incluindo PRAD, causando extração predatória e
passivos ambientais marcantes;inexistência de programas de capacitação técnica,
permanecendo as práticas operacionais rudimentares;ausência de tecnologias
apropriadas em todas as etapas do
processo produtivo, gerando baixa produtividade; Segurança
no trabalho comprometida, gerando acidentes e problemas de saúde irreversíveis;
venda da produção mineral na forma bruta, sem agregação de valor monetário e relações
desfavoráveis entre pequenos mineradores e atravessadores na comercialização do
produto.
Logo
após ele apresentou algumas recomendações para acalcar a sustentabilidade na pequena
mineração, para ele é preciso que haja o fortalecimento
do Cooperativismo ,tornando as cooperativas competitivas para o
mercado, reduzindo a informalidade e garantindo melhores condições de
trabalhos para os pequenos mineradores, além
de contratar profissionais para atuarem na pequena mineração desde a
fase de pesquisa passando pela legalização junto ao DNPM, planejamento
tecnológico, exploratório, mercadológico e ambiental, agregando ainda a segurança e saúde do trabalhador.
Concluiu
apresentando alguns resultados obtidos dizendo que a situação dos pequenos
mineradores da mesorregião do Seridó Paraibano é bastante precária há mais de
60 anos , mas agora vislumbra de novos horizontes. O governo estadual e seus
parceiros vêm prestigiando e proporcionando novas oportunidades para modificar
este quadro. “Com a criação destas cooperativas já estamos tendo resultados, iniciamos
o Processo de Formalização, ainda existem muitos mineradores na informalidade mas estamos trabalhando diariamente na perspectiva
para reverte este quadro , identificamos
os Gargalos tecnológicos levantando as necessidades de equipamentos , com a
aquisição de máquinas e equipamentos adquiridos com os recursos da nova linha de crédito criada pelo
governo do estado Empreender-PB ,
estamos aumentando a produção , gerando uma maior renda aos pequenos
mineradores , além de diminuir o esforço físico já que antes o carregamento era
feito de forma manual , estamos fazendo parcerias com instituições e órgãos Governamentais; os
município e estado estão arrecadando
os impostos e estamos tendo
uma preocupação com meio ambiente, focando capacitação, comercialização,
segurança e saúde dos trabalhadores, buscando agregar valor aos minerais extraído e buscando garantir uma qualidade de trabalho digna para
os garimpeiros.” disse.
Antonio meus parabéns por esse seu trabalho no qual tenho certeza que esta sendo muito bem feito na nosso região espero um dia poder ajuda. abração
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