A Atividade mineral no município de
Picuí e região apesar de exercer uma forte influência social e ter grande
representatividade econômica no município , ainda é executada de forma
rudimentar, predatória, sem planejamento e conhecimento necessárias das
reservas minerais, gerando sérios impactos ambientais , desperdício
dos resíduos aproveitáveis provenientes das operações de lavra e de
beneficiamento dos minérios . Aliada as péssimas condições de trabalho , aonde
os mineradores desenvolvem suas atividades sem o uso de equipamentos de
proteção individual , estando sujeitos a acidentes e doenças ocupacionais como
a Silicose.
Observa-se além do alto
índice de precariedade e informalidade, um baixo nível de escolaridade da mão
de obra participante , inexistência de programas de capacitação técnica ,
ausência de tecnologias apropriadas em todas as etapas do processo
produtivo , o desenvolvimento das operações de lavra de forma inadequada, sem o
acompanhamento de um profissional especializado, resulta em baixa
produtividade e comprometimento sustentável dos depósitos.
“Para melhorar a atividade nesta
região a alternativa seria reduzir o alto indice de informalidade , a partir
das cooperativas mas para que isto aconteça é preciso que haja o
fortalecimento do cooperativismo . Porém a falta de confiança na
cultura cooperativista causada por questões culturais e políticas,
influenciadas por experiências de cooperativas mal sucedidas tem dificultado a
consolidação das mesmas. O fortalecimento dessas cooperativas
representarão ganhos significativos para os pequenos mineradores e trarão
consequências positivas para as questões tributárias , ambientais e sociais da
região. Essa situação necessita de providências urgentes, porém se não houver
cooperativismo não haverá avanço neste segmento apesar dos investimentos
financeiros e técnico recebido.” Disse Antonio de Pádua Sobrinho
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