Picui – PB: Antonio de Pádua Sobrinho, diz que o cooperativismo é a saída.

 Mineradores exposto a Sílica
Atualmente o Técnico em Mineração,  e estudante de Agroecologia Antonio de Pádua Sobrinho vem resgatando e divulgando o setor mineral de nosso município, está sempre indo a campo conversado com os pequenos mineradores, vivenciando o dia a dia dos mesmos  . Segundo ele o cooperativismo é a saída para esta categoria que trabalha na atividade da mineração, é a melhor saída para boa parte dos problemas, já que a cooperativa é uma empresa formada por várias pessoas e é administrada de forma coletiva, impessoal, com princípios, e valores éticos, porém  a  cultura da cooperação é o maior desafio, temos que fortalecer o cooperativismo no nosso município e no estado ,  sem cooperação não há avanços nesse segmento, por mais   recursos que houver.

“É preciso conscientizar os pequenos mineradores para esta cultura, mostrando que a cooperativa é viável, buscando ações que realmente atendam as necessidades dos mesmos, por isto as visitas a campo é importante , Muitas vezes alguns projetos não dão certo porque não era realmente o que a categoria precisava, não correspondia às necessidades dos beneficiados, e eles não participaram da elaboração do mesmo.” Disse Antonio de Pádua 

   Para ele é preciso olhar o social, resgatar a autoestima dos pequenos mineradores, proporcionando- os condições dignas de trabalho, mostrando a importância da cooperativa, a importância da formalização, e realizar um trabalho com ações voltadas à  segurança no trabalho e a saúde ocupacional, conscientizando quanto ao uso EPIS ( Equipamentos de Proteção Individual)  para  eliminar ou minimizar, os riscos de acidentes  . Atualmente o índice de acidente de trabalho e das doenças ocupacionais, a exemplo da SILICOSE que é uma doença assintomática, cujo o agente patogênico é a poeira de sílica, vem aumentando o índice de infectados a doença  apresenta-se de três formas: silicose aguda que normalmente aparece dentro dos 5 primeiros anos de exposição; a silicose subaguda, normalmente aparece após 5 anos de exposição e a silicose crônica, aparece com cerca de 10 anos após o início da exposição.No Brasil  é muito frequente, com cerca de 6.600.000 trabalhadores potencialmente expostos à sílica. Do total, cerca de 500 mil estão ligados à mineração.

 “Com certeza a cooperativa irá trabalhar para melhorar toda esta problemática existente,  dando outra cara ao setor mineral de nosso município, os avanços já estão acontecendo , estamos nesta luta  em prol do desenvolvimento mineral de nossa região   nos sentimos  orgulhosos em poder está contribuindo para o crescimento sustentável dos garimpeiros da nossa  cidade e com esta participação do nosso município neste grandioso projeto em prol do desenvolvimento mineral do nosso  estado. "Concluiu

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